– Quem és tu? Conta-nos um pouco sobre o teu percurso de escalada?
Então o meu nome é Teresa Coimbra e comecei a escalar com cerca de 13 anos, mas lesionei-me cedo com 14. Só voltei a escalar a sério mais para 2016 e sempre foi mais de competição desportiva. Entretanto fui para o Reino Unido, Sheffield em 2018 para tirar o curso de Bioengenharia e passo a vida no Peak District a blocar. Comecei a perceber o fanatismo pelo bloco em rocha e já não consigo trocar rocha por nada! Hoje em dia faço mais bloco de outdoor e com o covid tenho começado a conhecer melhor Sintra com grandes amigos como o Mário Inocêncio e o Arthur Quinot. Também tenho ido mais experimentar falésias de desportiva.
– Parabéns pelo encadeamento do “Eduardo Mãos de Strapal”. O que te atraiu de especial nessa linha e como foi o processo?
O EMS foi um projeto ao acaso que o Mário e o Leandro estavam a dar pegues. Eu pensei em dar um pegue para experimentar e correu tão bem que continuei a trabalhá-lo até ser saído na segunda Boulder Night Session.
– Como está a ser a tua adaptação à escalada em Sintra?
Sintra tem um tipo de rocha e blocos muito diferente do Peak District, por isso comecei por “levar nos cornos”, mas “primeiro estranha-se e depois entranha-se” . Agora ando sempre à coca de pessoal que me possa mostrar novos setores e blocos .
– Já escolheste o teu próximo projecto em Sintra? Qual é a linha que mais te inspira?
Projetos nunca tenho, vou-me inspirando nos blocos que vejo nas redes sociais de amigos, do Boulder Sintra ou até que o pessoal indique. Gosto de experimentar de tudo e preocupo-me mais com o fluir de blocos do que quanto tempo demoro a encadear. Logo acabo por não ter projetos que vá trabalhando e assim vou aproveitando tudo Tanto desportiva como bloco, tudo me inspira porque acredito que um escalador tem que ser equilibrado e escalar/treinar um pouco de tudo
Se tivesse últimas palavras diria que gostava de continuar a conhecer melhor e mais de Sintra, porque acho que tem imenso para dar e ainda não vi nem um quarto!